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Lendas de Peruíbe

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Estórias Curiosas

Diz-se comumente que folclore vem do inglês (folk, povo e lore, conhecimento) e significa sabedoria popular. Quanto à sua definição, tomando-se em conta as muitas que existem, podemos dizer que folclore é o conjunto de mitos, crenças, histórias populares, lendas, tradições e costumes que são transmitidos de geração em geração, parte da cultura popular. O folclore assim pode ser considerado como a expressão cultural mais legítima de um povo.

Lenda de Peruíbe e Juréia
Diz a lenda que na tribo dos Tupiniquins, havia um cacique de bravura e coragem inigualável. Seu nome era Peroibe. Sua valentia era conhecida e a terra de Peroibe respeitada por todas as tribos ao redor. Um dia, quando Peroibe caçava com seus guerreiros, ao perseguirem um suacu (veado), chegaram numa fonte de águas cristalinas.
Como estavam cansados da perseguição, beberam da água, quando de repente o cansaço sumiu e o vigor se estabeleceu novamente nos corpos dos guerreiros.

- Icaraí! Icaraí! (água santa) - gritaram todos e, ao retornarem à aldeia, contaram para a tribo a descoberta milagrosa. Foram as mulheres que mais se serviram das águas da fonte que as mantinham jovens e belas, tornando-as desejadas por todos os guerreiros de todas as tribos. Elas já eram famosas pela pele macia e sedosa, conseqüência do uso da Tabauna (lama negra) que espalhavam no corpo.
Mas a descoberta da Icaraí fez com que as moças de outras tribos sonhassem com o uso da lama e da água milagrosa. Juréia, filha única do cacique Pogoça, da tribo dos Carijós na Retama (região) de Igua, soube da descoberta, e ao pegar o caminho da Ibicuí (praia de areia fina), chegou na retama dos Tupiniquins, alcançou a fonte e mergulhou nas águas cristalinas. O cansaço sumiu e o lindo corpo de Juréia vibrou ao sentir uma corrente deliciosa nunca sentida até então, que fluiu em todas as suas células.
Com seus lábios semi abertos, suas pálpebras semi cerradas e suas pupilas dilatadas, experimentou um desejo novo, misterioso e confuso, que ao mesmo tempo que queria correr e agir, queria também soltar-se, abandonar-se e estremecer-se no toque das águas cristalinas, que como mãos atrevidas e invisíveis, acariciavam seu corpo.
Peroibe, que estava descansando na Pindi (clareira) a poucos metros da fonte, ouviu o barulho das águas e, abandonando seus sonhos e divagações, virou-se lentamente para a fonte. Viu este rosto de pálpebras semi serradas e lábios semi abertos, viu o corpo vibrante emergir das águas e, como que enfeitiçado, ficou extasiado, imóvel, atônico. Tentou gritar, em vão. Somente pôde escapar da sua boca um sussurro de uma só palavra: Deusa! Deusa!
Juréia sentiu algo quente que a tocava vindo da mata. Olhou e viu a figura imóvel e extasiada de Peroibe. Um Deus! pensou imediatamente e, rápida como um Ati (ave), saiu da água e desapareceu pela ape (trilha) nas matas. Correu morro abaixo, atravessou tabauna até na ibicuí e pegou o caminho para a retana dos Carijós. Peroibe imóvel, se confundia ainda, se a imagem que viu era real ou fantasia, mas seu coração batia rápido e impaciente.
Ligeiro ficou em pé. Seu instinto de caçador veio a tona, meteu-se na mata adentro em busca de Juréia. Pogoça sentiu a falta da filha que há dias não dava sinal de vida. Quando ela apareceu quis saber onde teria ido. Sabendo da verdade, muito se enfureceu e, com a ajuda dos pajés, enclausurou Juréia na caverna da Itabirapuã (pedra em pé redonda), no topo do Ibitira (morro), para poder ser vigiada por todos os lados da reatam da tribo. A porta de pedra fechou-se para sempre, por medo que o deus que a filha tinha visto, tentasse roubá-la de novo. Peroibe, em vão vasculhou as matas inteiras, cansado e esgotado entrou em tristeza profunda, negava-se a comer e a beber da água da fonte que os pajés lhe traziam.
Nos seus sonhos perturbados sussurrava: Deusa! Deusa! Juntaram-se os pajés em conselho unido, resolveram evocar Guaraci (sol) pedindo ajuda. Guaraci atendendo o pedido, transformou Peroibe em uma rocha, para que Ara (tempo) não o transformasse, até que sua amada voltasse novamente.

"Somente o calor dela poderá despertá-lo novamente"

Juréia enclausurada, chorava e evocava japoracira (lua), sua protetora, que a ajudasse reencontrar seu amado deus. Japoracira, muito se entristeceu e cheia de compaixão, transformou-a em bola de fogo. Certas noites sai de sua prisão, percorrendo os sambaquis em busca do seu amado. No dia em que encontrá-lo petrificado, o despertará do sono eterno com seu calor, como também a porta do Pogoçá abrirá, libertando sua amada, para os dois se unirem. Aí então renascerá, a raça perdida dos bravos Tupiniquins.

Tucano do Bico de Ouro
Diz uma lenda na região da Juréia-Itatins que há um tucano de bico de ouro que aparece a cada sete anos fazendo um vôo do Morro do Pogoça ao maciço da Juréia e retornando sete anos depois e assim sucessivamente e que a pessoa que tenha visão do tucano de bico de ouro será um homem rico e feliz. Trata-se de uma lenda genuinamente caiçara.

Lenda dos Vagalumes
Diz a lenda que em todo o aniversário de morte do Padre Leonardo Nunes a Capela de São João Batista retorna à sua forma original pela ação dos vagalumes, em uma noite de junho…

Itatins - Morada dos Deuses
A serra de Itatins, que circunda a cidade de Peruíbe, desde tempos remotos, está envolta de mistérios, lendas e contos populares, pois ali mesmo acontecem coisas além da imaginação.
Como em todos os locais de ligação entre as energias cósmicas e telúricas, há aparecimento de imagens e seres etéreos, onde muitas pessoas já desapareceram sem deixar vestígios. Ocorreram casos de distorções de tempo e aberrações magnéticas, fenômenos igualmente bem característicos destes lugares especiais.

Estranho Portal
Além da lama negra, encontrada na beira do rio Preto, que é terapêutica, existem pedras com uma atraente vibração, consideradas sagradas, pois produzem diversos fenômenos de cura corporal. A famosa "Porta de Pedra", fica em um local distante do centro da cidade, num dos flancos da Serra de Itatins, no caminho que vai para o Guaraú.
Tem a aparência de um portal oriental, ladeada por saliências mais escuras, que muitos chamam de cobra ou arco escuro. Sobre ela contam-se misteriosas lendas que os antigos veneram. Toda a parede rochosa é sólida, firme e dura, mas se batermos na porta com uma pedra, ouve-se um som oco, como se houvesse um extenso vazio.
É um desafio à imaginação, pois muitos pesquisadores dizem que há uma caverna interna ou um corredor que conduz para as entranhas da terra.

Moradores Invisíveis
Dizem os antigos peruibenses que, nos tempos antigos, não havia estradas, andava-se por picadas. Mas, abaixo do atual caminho, via-se, em certas noites, o portal aberto, de onde saiam fumaça e fogo.
Um certo dia, no entanto, ela apareceu fechada, como que parecendo estar soldada por uma energia estranha. A partir desta data, nunca mais foi vista aberta, e até hoje os moradores do Guaraú consideram este local sagrado e dizem que dentro da montanha há vida especial, com moradores que protegem Peruíbe.
A montanha é conhecida por silvícolas e até por hindus e outros esoteristas que vieram estudá-la detalhadamente, e percorreram os diversos caminhos entre as pedras. A porta se assemelha a uma cobra gigante impressa na parte rochosa e muitos atribuem a ela um imenso poder energético, pois, antigamente as pessoas vinham de longe para acariciá-la sete vezes. Com isso, diziam que atraiam a felicidade e a prosperidade e todos os bons propósitos da vida.

Imagens Etéreas
Se uma pessoa passar sozinha em frente ao portal, mais ou menos a meia noite, em certos dias, verá o vulto de um gigante branco saindo da montanha e atravessando a pedra. Muitos o descrevem como sendo um homem alto, vestido de branco, com feições belas, loiro, de luz tênue como o luar.
Ele costuma ficar no meio da estrada, observando o céu, os arredores e o mar, para depois retornar para a porta, suave e lentamente. É considerado o protetor guardião de Peruíbe.
Além de tudo isso, fala-se muito em bolas de fogo e pássaros de metal, que saem e entram na montanha. Estes possuem energia antigravitacional, pois ao passarem pela encosta da montanha, as pedras ficam suspensas no ar, como que envolvidas pelo campo magnético da nave. Há milhões de anos, teriam chegado naves vindas de outros planetas e sistemas, que trouxeram máquinas e cultivaram as terras. Usavam pedras em suas construções e as cortavam como tábuas.
Tinham um chefe que se chamava Jurapara e usava um emblema no peito, que representava o desenho de uma cobra negra.

Lama Negra
Conta a lenda que, em noites enluaradas, os índios nativos da região de Peruíbe cobriam seus corpos com uma argila viscosa e negra, para protegerem-se de doenças da pele e de outros males humanos. Em cerimônias místicas, quase um ritual, os índios apanhavam a fonte sulfurosa e, invocando o deus Tupã, rogavam a proteção divina para seus corpos e pediam forças para os ossos, vigor para os músculos e muita saúde que lhes permitissem enfrentar os rigores do frio, as mudanças do tempo e as fadigas de suas andanças.
Com a aplicação da lama negra, os nativos enfrentavam os problemas, ganhavam energia para as lutas e conseguiam idade avançada e sempre fértil.

Indiazinha Ariú
Conta uma lenda local que uma indiazinha de nome ARIÚ, filha do chefe Tupi, cuja tribo habitava as cabeceiras do Rio Comprido, depois emigrou para as terras próximas do Rio Preto. Estava caçando passarinho quando viu chegar um moço vestido com uma roupa longa escura.
Ariú também pescava muito bem, e tinha nas mãos um pequeno tubarão amarelo, que ofereceu ao visitante, cuja pele era branca. - Toma forasteiro, talvez não encontres alimento durante a viagem, pois o mar vai crescer muito, e durante três dias haverá tormenta - disse a índia ao jovem (este era o Padre Leonardo Nunes).
O Jesuíta ficou ali, com seus companheiros durante três dias deixando na tribo a mensagem de paz e amor pregando o Cristo. Um dia quando retornou, soube que a indiazinha Ariú tinha morrido, e seu corpo fôra sepultado numa pequena elevação.
Nessa elevação os padres levantaram o colégio dos Jesuítas hoje as Ruínas do Aberebebê.

Ufologia
Relato de Sr. Ernandez a Paulo Aníbal G. Mesquita, do grupo de Pesquisas Ufológicas EXO-X
Por volta das 21:30 hs, na localidade do Perequê observou uma forte luz dourada-prateada vinda direção do Morro do Juquiá que aos poucos foi aumentando de tamanho devido à aproximação do objeto até o momento que ele pode perceber alguns detalhes do tal objeto , que segundo as suas palavras assemelhava-se a um "ônibus" de extremidades arredondadas pois até detalhara observação de "janelas", onde solicitamos que fizesse um desenho desse tal Ufo para posterior comparações. O objeto passou acima de sua cabeça numa altitude aproximadamente de 50 metros e nesse instante o sr. Ernandez teve algumas sensações estranhas de "levitação" e arrepio por todo corpo, segundo o mesmo à luz iluminava em volta do Ufo de maneira igual ao seu redor, bem como também iluminou à área da testemunha.
Tudo no mais absoluto silêncio e o objeto voou em direção à Serra de Itatins e o som da mata se restabeleceu. Então, os pesquisadores Paulo Aníbal Gomes Mesquita e Henry Albert N. foram até o local dos fatos junto com à testemunha para verificação "in loco" e coleta de evidências. Também tiveram a oportunidade de conhecer um grupo de pescadores na região do Guaraú, sendo que um deles (sr. Marcelo) também relatou alguns fenômenos estranhos, tais como luzes avermelhadas surgindo de forma inexplicável voando em diversas trajetórias saindo do mar ou entrando.

Rascunho de abduzido em Peruíbe
Outro caso relatado que deixa-o intrigado: durante sua pescaria, num determinado local próximo à Ilha da Queimada Grande, a bússola muda de forma anormal à sua direção, onde a mesma fica "apontando" na direção da praia de Barra do Uma. Outra localidade muito citada por testemunhas é Pedra da Serpente, onde há relatos de avistamentos de luzes e até de seres "luminosos" com o brilho esbranquiçado intenso avistados muito próximos à Pedra da Serpente e até mesmo saindo da mesma como me afirmou um tal de José, que segundo ele a pedra parece ser um "portal" e citou que muitos sentem "algo" de estranho ao lado da pedra. Segundo Suzana, 21 anos, em meados do ano 2000 foram vistas duas bolas de luz esbranquiçadas , sendo que uma delas dava a impressão que saia da pedra.
A observação foi dentro do seu automóvel por volta da meia noite, uns poucos metros ante da curva em torno desta pedra , ela parou na curva e reparou que os objetos luminosos foram em direção ao mar, sendo que uma delas entrou na água onde ela pode ainda observar um pouco da sua trajetória pois mesmo dentro da água o mesmo tinha um brilho muito intenso. Segundo ela, deu uma impressão visual que essas luzes de certa forma foram na direção da Queimada Grande.
Os ufólogos Paulo Aníbal, Dino Nascimento e o Henry também estiveram na região da Pedra da Serpente para fazer algumas investigações no local e verificar todo o campo de visão do mar em torno, material rochoso foi colhido e aparentemente nada de anormal foi detectado apesar de ser uma região de uma beleza muito particular. Realmente temos uma bela visão da Ilha da Queimada Grande, por curiosidade o habitat natural da Jararaca Ilhôa ( Bothrops insularis),com o veneno bem mais poderoso que as Jararacas do continente.
Entre algumas histórias antigas indígenas, podemos encontrar referência de muitos séculos atrás, onde supostamente seres oriundos das estrelas teriam habitado toda essa região - teriam chegado em suas naves, cultivado à terra e usado máquinas que cortavam as pedras como se fossem madeira. O chefe seria o Jurupari, com um desenho de uma serpente negra como emblema no peito e segundo uma lenda terremotos e erupções vulcânicas de um extinto vulcão na Serra dos Itatins teriam destruído as construções de épocas imemoriais onde hoje é Peruíbe e as entidades celestes que ali viviam partiram em sua naves prateadas.
Em Setembro de 2001 um casal teve uma experiência incrível: Estavam sentados numa região da praia de Barra do Una por volta da uma hora da madrugada quando de repente virão uma enorme bola de luz branca pairada sobre à areia da praia, dois seres muito luminosos saíram desta "bola" e um veio na direção do casal. Então, muito assustados saíram correndo e foram para casa mas, ela antes de entrar olhou para trás e reparou que os seres estavam flutuando bem próximo ao chão e voltaram para dentro da grande "bola" de luz, a mesma voou para cima sem qualquer emissão de som.

Desenho de relato semelhante
Esse relato foi citado como um exemplo da casuística na Barra do Una, mas em outro locais como à Juréia, Serra de Itatins, praia de Guaraú, Ponta de Paranapuã, praia do Peruíbe, e Morro dos Prados também temos relatos de avistamentos e mais dois pousos, sendo um deles no Perequê. Além do mais é preciso salientar os OSNIs (Objetos Submarinos não Identificados), como relatam alguns pescadores nas proximidades da Ilhada Queimada Grande e da Queimada Pequena.
Em base nos avistamentos e usando uma carta náutica do litoral sul de São Paulo, determinamos alguns pontos comuns da casuística e chegamos a conclusão que é possível haver uma base submarina dos extraterrestres nas proximidades da Ilha da Queimada Grande. Talvez toda essa região envolvendo à Juréia e Peruíbe tenha algo de muito interesse aos supostos alienígenas; sabemos ser uma região rica em elementos radioativos, mas será esse o motivo? Por que tantos avistamentos?
Por curiosidade nós também avistamos um objeto no céu com forte brilho avermelhado numa noite juntamente com o Saga e com o delegado Dr. Guilherme Raimundo. De um fato temos certeza: a enorme riqueza natural da região pois trata-se de um "santuário" da Mata Atlântica.
Mapa relatando os avistamentos ocorridos com frequência em Peruíbe, onde os Ovnis se direcionam para Ilha da Queimada a 60 km da costa e diretamente vista pela Pedra da Serpente, onde existe uma falha para visualização de fatos fantastícos e o avistamentos de UFOS indo em direção a suposta base de naves e encontros dos seres.

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